Para desvendar de forma simples as muitas possibilidades que envolvem esta instigante técnica japonesa de tingimentos em tecidos com mais de 400 anos, vez ou outra têm Oficina em meu espaço ou de amigos.
Abaixo trabalho de alunas utilizando maki-age shibori em Oficina realizada no atelier da ceramista Paula Almeida em 2013.Os efeitos sempre surpreendem! Cada trabalho uma surpresa...

Painel em shibori, essa técnica é conhecida como teia de aranha e o tingimento utilizado foi azul índigo. 
Esse trabalho já foi feito há alguns anos. No Japão onde esse tingimento natural é largamente usado até hoje por muitos artistas-artesãos é popularmente conhecido como ai-zomê.

É umas das cores mais antigas e durante muito tempo foi largamente utilizada pelo povo japonês. Imagina sair nas ruas e ver muuitas pessoas  usando roupa em azul índigo?! Pois no periodo Edo era mais ou menos isso que acontecia! Lindo, não é?!

A partir de hoje passo a compartilhar um pouco de meu Universo Têxtil, também de minhas artes. Uma história que vem comigo desde pequenina e que se intensificou na época da Faculdade quando trabalhei em um atelier onde se pintava... tecidos!

Muuito tempo sem site, blog e etcteras, sem compartilhar meu trabalho na Internet. Assim foi e agora aqui estou.

Muitos já devem ter ouvido falar sobre Shibori, uma técnica japonesa super inventiva, em que os tecidos são amarrados, costurados, dobrados e então tingidos. São muitas as possibilidades que permitem criar padrões incríveis! Adoro inventar a partir do shibori e muitas pessoas mundo a fora já o fazem há muitos anos.

A peça na foto é resultado de uma criação utilizando a técnica de shibori chamada Arashi. 

Qualquer hora conto como comecei com o shibori lá no Japão, em 2001.